Meus filhos não querem largar o celular nem na hora de dormir. O que devo fazer?
Psicóloga dá dicas para que as crianças usem o celular com responsabilidade
Una Lafaiete / Don Carlos Leal
02/06/2024 19h34 - Atualizado em 03/06/2024 às 00h03
Um fato é que celular não é brinquedo. - Imagem Ilustrativa / Free Pik / Reprodução
Seu filho ganhou ou quer "brincar" com o celular o tempo todo. E agora? Quanto tempo ele poderá usar? Vai atrapalhar o estudo? O dilema quando se trata de permitir que as crianças tenham ou utilizem um celular é grande. Porém, é fundamental que os pais ou responsáveis levem em consideração a idade da criança e tomem cuidados que ajudem a garantir o uso saudável e responsável desta tecnologia. Um fato é que celular não é brinquedo. Outro fato é que não existe uma idade única para começar a usar celulares, computadores, tablets e demais aparelhos digitais com interação. Afinal, cada criança é única em seu desenvolvimento e maturidade. “Dessa forma, deve-se avaliar a capacidade da criança para lidar com a responsabilidade que vem com o uso de um celular. Além disso, é relevante destacar que o uso excessivo de telas traz enormes prejuízos ao desenvolvimento infantil”, alerta a professora do curso de Psicologia da Faculdade Una Lafaiete, a psicóloga Liliam Medeiros. A Una integra o Ecossistema Ânima. Por isso, os responsáveis pelos pequenos têm papel indispensável ao estabelecer limites e fornecer orientação constante sobre o uso adequado destes aparelhos. Aqui estão cinco cuidados essenciais para os responsáveis que desejam presentear seus filhos com um celular: defina horários específicos do dia em que uma criança pode usar o celular, por exemplo, após as tarefas escolares ou antes do jantar, e limitar o tempo de uso a 1 hora por dia. Utilize aplicativos ou controles parentais para monitorar os sites que uma criança visita, os aplicativos que baixam e as interações online, garantindo um ambiente seguro na internet. Converse com a criança sobre não compartilhar informações pessoais, explicar sobre os perigos do cyberbullying e instruir sobre o que fazer se se deparar com algo desconfortável online. Demonstre um comportamento equilibrado ao usar o próprio celular, evitando o uso excessivo e priorizando atividades offline para ar tempo de qualidade em família. Construir uma relação de confiança, de forma que a criança sinta liberdade e segurança para compartilhar suas preocupações, dúvidas ou dificuldades. Incentive a criança a expressar suas preocupações, através de conversas tranquilas, mostrando compreensão e oferecendo orientação construtiva.
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FONTE: JORNAL VOZ ATIVA
