Em linhas gerais, o brasileiro confia nas campanhas de vacinação?
Apesar de Brasil está livre da poliomielite desde 1990, segundo o Ministério da Saúde (MS), há grande risco da doença voltar a circular no país devido à baixa cobertura vacinal
Giovanni Santa Rosa / Don Carlos Leal
26/05/2024 19h36 - Atualizado em 27/05/2024 às 00h03
O Brasil é um dos países pioneiros e já foi referência internacional em campanhas de vacinação. Mas atualmente esta posição está ameaçada. - Imagem: Reprodução
Historicamente o Brasil é considerado um país pioneiro e referência internacional em campanhas de vacinação. Mas atualmente o país enfrenta desafios que ameaçam sua posição. No início do século XX, o Brasil teve um papel importante na imunização. A Revolta da Vacina, em 1904, marcou um momento crucial. O médico sanitarista Oswaldo Cruz propôs a vacinação obrigatória contra a varíola, e embora tenha enfrentado resistência inicial, a população ou a exigir a vacina como um direito. Além disso, o Brasil participou da Campanha Mundial de Erradicação da Varíola entre 1962 e 1971, registrando os últimos casos da doença no país. Durante a pandemia de Covid-19, o Brasil enfrentou dificuldades significativas. O país liderou em número de mortes, apesar de seu histórico de sucesso em campanhas de vacinação, o que contribuiu para a queda nos níveis e colocou em risco o futuro dos programas de imunização em todo o país. Para voltar a ser referência internacional na vacinação, o Brasil precisa investir em estratégias de longo prazo para fortalecer o sistema de saúde e a cultura de imunização. Além das campanhas emergenciais, é essencial manter o incentivo à vacinação de forma contínua e consistente. O Ministério da Saúde lançou o “Movimento Nacional pela Vacinação” para retomar a confiança dos brasileiros nas vacinas e fortalecer a cultura de vacinação no país. O Brasil pode recuperar sua posição de destaque investindo em estratégias de longo prazo, promovendo a conscientização e garantindo o eficiente às vacinas. A vacinação é uma ação coletiva que beneficia toda a sociedade, e é fundamental para proteger a saúde pública.
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FONTE: UOL
