YPE html>Por que os ses estão em pânico contra o acordo com o Mercosul - Diário de Rio dos Cedros { "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@context" : "http://schema.org", "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Diário de Rio dos Cedros", "url": "/", "logo": "/images/_logo1706558649.png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/diarioderiodoscedros\/","https:\/\/www.instagram.com\/diarioderiodoscedros\/?hl=pt-br","https:\/\/twitter.com\/diarioderiodos1"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "Diário de Rio dos Cedros", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "Opinião", "item": "/ver-noticia/47/opiniao" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "Por que os ses estão em pânico contra o acordo com o Mercosul" } ] }, { "@context" : "http://schema.org", "@type" : "Website", "@id": "/noticia/5913/por-que-os-ses-estao-em-panico-contra-o-acordo-com-o-mercosul#Website", "name" : "Por que os ses estão em pânico contra o acordo com o Mercosul", "description": "ses, em pânico, contra o acordo com o Mercosul. O motivo para tanta irritação com o possível acordo com o Mercosul é que a agricultura sa, a maior da Europa Ocidental, não tem a menor capacidade de competir em preço e qualidade com os produtos", "image" : "/images/noticias/5913/05024921_17.jpg", "url" : "/noticia/5913/por-que-os-ses-estao-em-panico-contra-o-acordo-com-o-mercosul" }, { "@context": "https://schema.org", "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/noticia/5913/por-que-os-ses-estao-em-panico-contra-o-acordo-com-o-mercosul#NewsMediaOrganization", "name": "Diário de Rio dos Cedros", "alternateName": "Diário de Rio dos Cedros", "url": "/", "logo": "/images/ck/files/600X600.jpg", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/diarioderiodoscedros\/","https:\/\/www.instagram.com\/diarioderiodoscedros\/?hl=pt-br","https:\/\/twitter.com\/diarioderiodos1"] }, { "@context": "https://schema.org", "@type": "NewsArticle", "@id": "/noticia/5913/por-que-os-ses-estao-em-panico-contra-o-acordo-com-o-mercosul#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/5913/por-que-os-ses-estao-em-panico-contra-o-acordo-com-o-mercosul" }, "headline": "Por que os ses estão em pânico contra o acordo com o Mercosul", "description": "ses, em pânico, contra o acordo com o Mercosul. O motivo para tanta irritação com o possível acordo com o Mercosul é que a agricultura sa, a maior da Europa Ocidental, não tem a menor capacidade de competir em preço e qualidade com os produtos", "image": ["/images/noticias/5913/05024921_17.jpg"], "datePublished": "2024-02-05T12:53:00", "dateModified": "2024-02-05T12:53:00", "author": { "@type": "Person", "name": "DIÁRIO DE RIO DOS CEDROS", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/noticia/5913/por-que-os-ses-estao-em-panico-contra-o-acordo-com-o-mercosul#Organization", "name": "Diário de Rio dos Cedros", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/images/ck/files/600X600.jpg" } } } ] }

MENU

Por que os ses estão em pânico contra o acordo com o Mercosul

ses, em pânico, contra o acordo com o Mercosul. O motivo para tanta irritação com o possível acordo com o Mercosul é que a agricultura sa, a maior da Europa Ocidental, não tem a menor capacidade de competir em preço e qualidade com os produtos originários dos países sul-americanos

André Gustavo Stumpf / Don Carlos Leal
05/02/2024 12h53 - Atualizado em 05/02/2024 às 12h53
Por que os ses estão em pânico contra o acordo com o Mercosul
Segundo o jornalista André Gustavo Stumpf, a máscara dos ses caiu. - Imagem: Caio Gomez / Reprodução
Caiu a máscara dos ses. As alegadas preocupações com a preservação do meio ambiente na Amazônia e em outras áreas do Brasil era o argumento esgrimido apenas para evitar que o acordo entre União Europeia e o Mercosul fosse assinado. A evidência está no movimento de produtores rurais de todo o país que utilizaram tratores e caminhões, nos últimos dias, para interromper as principais vias de o a Paris. Além disso, jogaram esterco e fardos de alfafa em diversas rodovias. Tudo para impedir que o acordo entre os dois blocos seja assinado.

Em pouco tempo, agricultores da Bélgica se incorporaram ao movimento e trataram de sitiar a sede da UE. Jogaram ovos nas portas dos prédios e fizeram as tradicionais manifestações com muito discurso e algum fogo nos pneus. O motivo para tanta irritação com o possível acordo com o Mercosul é que a agricultura sa, a maior da Europa Ocidental, não tem a menor capacidade de competir em preço e qualidade com os produtos originários dos países sul-americanos. Na França, na Bélgica, em Portugal e na Espanha, o setor agrícola é fortemente subsidiado. Sem subsídios e expostos à concorrência, eles temem desaparecer.

O motivo para tanta irritação, neste momento, é que o acordo está pronto para ser assinado. O presidente Emmanuel Macron foi obrigado, pelas circunstâncias, a enviar uma mensagem urgente de celular para a presidente da UE, Ursula von der Leyen, afirmando que o governo francês se opõe à do tratado entre os dois mercados. O caso ganhou maior relevância porque o lado brasileiro aceitou algumas ponderações dos europeus no quesito compras governamentais. Colocou cotas para defender empresas brasileiras e excluiu o sistema SUS do acordo. Os europeus concordaram sem qualquer discussão. Diante disso, e das garantias de que o governo brasileiro irá trabalhar para preservar o meio ambiente, restou apenas redigir o documento final e chamar as partes para o documento. Neste momento, tocou o alarme no governo francês.

A situação ganhou maior dramaticidade porque o governo alemão se colocou a favor do acordo entre os dois continentes. Neste momento, corre uma negociação para aprovar ao menos em parte o acordo de maneira a não prejudicar os agricultores ses. Ou seja, as seções que tratam de agronegócio ariam a figurar em outro documento, quando for possível. Os negociadores brasileiros dizem que o tratado não afeta tanto a agricultura sa, porque os exportadores brasileiros colocam muitos produtos naquele mercado. Não haveria substancial modificação do atual cenário comercial neste setor.

As duas maiores economias da União Europeia — França e Alemanha — divergiram diante da estratégia comercial a ser utilizada com o Brasil. Os exportadores alemães tentam driblar o veto da França em relação a um acordo de livre-comércio entre o Mercosul e a UE. Para a indústria de veículos da maior economia da Europa, o pacto entre os dois blocos poderia ser dividido em dois, salvando pelo menos parte das negociações que entram em seu 25º ano. Mas para o governo Emmanuel Macron enfrentar os agricultores grevistas é suicídio político.

Macron e van der Leyen tentam alcançar o acordo possível, uma vez que vários países do bloco são favoráveis ao acordo entre os dois continentes. O único que fechou questão contra foi o governo francês. Os agricultores exigem preços mais justos para os produtos, a continuação dos subsídios para o diesel agrícola (usado em tratores e outros veículos) e ajuda financeira para agricultores orgânicos, além de rejeitar o acordo negociado entre a União Europeia e os países do Mercosul. O primeiro-ministro Gabriel Attal reafirmou sua posição contrária ao bloco.

Em Bruxelas, cerca de mil tratores ocuparam avenidas horas antes de uma cúpula dos 27 países da UE. O principal ponto de tensão é o acordo que a UE e o Mercosul negociam há mais de 20 anos e que, segundo os agricultores, prejudicaria diretamente o setor na Europa. O ministro da Economia francês, Bruno Le Maire, destacou a disposição de travar uma batalha com a Comissão Europeia contra a do acordo em sua forma atual.

O líder da maior federação patronal da França, Patrick Martin, no entanto, apoia o acordo, ainda que tenha defendido verificar se os países envolvidos respeitam regras ambientais e sociais. É irônico assistir, daqui deste canto de mundo, aos campeões da liberdade, os arautos do livre- comércio, lutar para manter subsídios e privilégios que penalizam o consumidor francês. Ele será obrigado a adquirir produtos piores e mais caros. Conversa de subdesenvolvido. O mundo mudou.

#BomDiaRioDosCedros #DiárioDeRioDosCedros #RioDosCedros #DonCarlosLeal #NotíciasRioDosCedros #TurismoRioDosCedros #CulturaRioDosCedros #sesContraOMercosul

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE
Tags »
Notícias Relacionadas »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp