Você acha que as companhias aéreas torcem pelo fim das empresas de milhagem?
A 123Milhas disse que não existem leis no País que proíbam a comercialização de milhas aéreas e, portanto, é um serviço absolutamente legal
Agência O Globo / Don Carlos Leal
20/08/2023 00h01 - Atualizado em 20/08/2023 às 00h03
123 Milhas: agência de viagens online suspendeu pacotes e a emissão de agens de sua linha promocional - Imagem: Bet_Noire / Thinkstock / Reprodução
Quatro meses depois da Hurb, antigo Hotel Urbano, cancelar reservas de hospedagens de clientes, a agência de viagens 123 Milhas anunciou na sexta-feira (18) que estão suspensos os pacotes e a emissão de agens de sua linha promocional, chamada de "Promo". A medida atinge as viagens já contratadas da linha, de datas flexíveis, com embarques previstos de setembro a dezembro de 2023. A empresa afirmou que irá devolver os valores pagos pelos clientes por meio de vouchers que poderão ser trocados por agens, hotéis e pacotes da própria 123 Milhas. Até o momento, a empresa não mencionou se existe a possibilidade de devolver os valores pagos pelos clientes em dinheiro. Segundo a empresa, as medidas foram tomadas “Devido à persistência de circunstâncias de mercado adversas, alheias à nossa vontade, a linha PROMO foi suspensa temporariamente e não emitiremos as agens com embarque previsto de setembro a dezembro de 2023”. A comercialização de milhas é prática avaliada pela Latam Airlines, como câncer do setor de aviação. Este mercado é consolidado por empresas como MaxMilhas e 123Milhas (empresas do mesmo grupo) que apontam estar dentro da lei, por ser direito do consumidor a autonomia no uso de suas milhas, seja usando, vendendo ou transferindo. A 123Milhas justifica que “a propriedade das milhas é do titular e a legislação não impede sua comercialização. Não existem leis no País que proíbam a comercialização de milhar aéreas e, portanto, é um serviço absolutamente legal”.
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FONTE: EXAME
