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“Dizia que ia salvar o dia”: o adeus a Bernardo, morto em ataque a creche de Blumenau

Menino de quatro anos foi enterrado na manhã desta quinta-feira (6)

Bianca Bertoli
06/04/2023 18h31 - Atualizado em 06/04/2023 às 18h31
“Dizia que ia salvar o dia”: o adeus a Bernardo, morto em ataque a creche de Blumenau
Bernardo tinha quatro anos - Foto: Reprodução / Instagram
Um filho muito desejado, vindo depois de anos de tentativas e tratamento. Esse é o começo da história de Bernardo Pabst da Cunha. O final, prematuro e cruel, aconteceu nesta quinta-feira (6), com o sepultamento do menino de apenas quatro anos, vítima do ataque que matou quatro crianças em uma creche de Blumenau nesta quarta (5).

Ele e outros dois pequenos foram sepultados no Cemitério São José, no Centro. Fascinado pelo personagem Sonic, dinossauros e super-heróis, Bernardo costumava dizer para a família que, como tal, tinha de “salvar o dia”. Cada vez possuía um poder diferente, mas sempre com o mesmo objetivo.

Mal sabia ele que a tarefa que melhor desempenhava era a de levar alegria por onde ava. Isso fazia com maestria, conta a amiga da família Ivanir da Luz. Ela acompanhou o desenvolvimento de Bernardo desde que ele nasceu e lamentou pelo futuro que foi arrancado dele e da família. — Vai ser muito difícil — resumiu em um canto da sala onde o velório aconteceu, enquanto reunia forças para consolar o casal.

Pai e mãe por diversos momentos encostaram a cabeça no rosto do filho no caixão. A triste cena arrancava gritos de choro de outros familiares. A dor deles batia forte em quem conviveu com o trio que agora, contrariando a ordem natural da vida, volta a ser dupla. Aos poucos, o vazio começava a ficar mais real. — Aqui eles estão rodeados de gente, imagina quando estiverem em casa, sozinhos? — preocupou-se a amiga.

Paulo da Cunha, pai de Bernardo, foi rapidamente para casa na madrugada. Ao encontrar os brinquedos espalhados e o livro de pintar, que seria atempo no feriado de Páscoa com o menino, desabou. Assim como desabou durante toda a noite e manhã desta quinta, ao lado da esposa. A avó materna de Bernardo chegou a ar mal. Assim como ela, poucos permaneciam em pé por longos períodos. As pernas não aguentavam o peso da realidade. — Não parece ser verdade — refletiu um amigo da família.

Bernardo, tal qual o xará que foi velado em outra capela do cemitério, foi descrito como uma criança alegre e simpática. Extrovertido e dono de uma energia especial, dizia algumas coisas que encantavam os adultos pela espiritualidade. De todas, a frase da "missão como super-herói" foi uma das mais comentadas no velório.

Infelizmente, não há superpoder no mundo que traga Bernardo de volta. As expectativas sobre o futuro do blumenauense darão lugar a um repetido “como seria?…”. Como seria a próxima fase da infância? A adolescência? A profissão que o menino escolheria? O estilo de vida? Os hobbies? Não há como saber. Bernardo foi enterrado no final da manhã, logo depois de Bernardo Cunha Machado.

O caso ocorreu por volta das 9h de quarta-feira, na Creche Cantinho Bom Pastor. De acordo com a Polícia Militar, o homem, de 25 anos, chegou na escola em uma moto, pulou o muro e matou, aleatoriamente, quatro crianças com o uso de uma machadinha. Depois, o assassino saiu da unidade e foi até o Batalhão da PM, onde se entregou.

Ao todo, quatro crianças morreram e cinco ficaram feridas. As vítimas são Bernardo Cunha Machado, de 5 anos, Bernardo Pabst da Cunha, de 4, Larissa Maia Toldo, de 7, e Enzo Marchesin Barbosa, de 4 anos. De acordo com a vice-prefeita de Blumenau, Maria Regina Soar, os feridos estão bem e devem ser liberados até esta quinta-feira (6).

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FONTE: NSC TOTAL
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