Abuso sexual, pedofilia e corrupção são alguns dos crimes dos quais são acusados “homens sagrados” que teriam se aproveitado da fé alheia
A série de polêmicas recentes envolvendo o líder espiritual de 87 anos, Dalai Lama, após o vídeo convidando um menino para lhe dar um abraço e um beijo viralizar nas redes sociais. Há 5 anos, o médium João de Deus foi acusado de centenas de abusos sexuais a mulheres que buscavam atendimento no centro espírita mantido por ele. Outros líderes espirituais e religiosos já se viram envolvidos em escândalos de toda ordem, desde supostos gurus a padres e pastores. Como esquecer, por exemplo, os casos de pedofilia revelados pelo jornal Washington Post envolvendo a Igreja Católica nos Estados Unidos? Em várias ocasiões, o papa Francisco “implorou” por perdão pelos casos de abuso e chegou a itir um “fracasso da Igreja” contra esses crimes. Além dos escândalos sexuais, denúncias de corrupção também atingiram líderes religiosos no ado. Em 2017, o pastor evangélico Silas Malafaia, por exemplo, chegou a ser indiciado pela Polícia Federal por supostamente ter recebido propinas. Segundo ele, o dinheiro vinha de uma doação. O pastor da Casa da Bênção, Júnior Brunelli, virou réu na investigação sobre desvios milionários durante a gestão do ex-governador José Roberto Arruda, no âmbito da Operação Caixa de Pandora. Em 2011, o bispo Edir Macedo, proprietário da RecordTV, também teve seu nome e o da Igreja Universal do Reino de Deus relacionados a escândalos criminais. A Justiça aceitou uma denúncia contra o líder neopentecostal e outros integrantes da cúpula da Universal, pelos crimes de formação de quadrilha para lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Qual justiça não deveria conceder o perdão aos falsos profetas? Dos homens ou de Deus?
