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Terça-feira, 11 de outubro de 2022
DIA INTERNACIONAL DAS MENINAS, DO DEFICIENTE FÍSICO, DE PREVENÇÃO DA OBESIDADE E ANIVERSÁRIO DA CRIAÇÃO DO MATO GROSSO DO SUL
Bom dia, Rio dos Cedros!
Você acha que muita gente vai votar no menos pior para a presidência do Brasil?
''Vou votar no menos pior'', ''Vou votar sem acreditar'', ''Vou fazer um voto estratégico''são frases que estão cada vez mais comuns no dia a dia do eleitor brasileiro. Faltando poucos dias para a decisão no segundo turno das eleições de 2022, nem todo cidadão está confiante em votar no candidato que representa suas ideias para presidente. Nesse cenário, o voto útil se configura como a alternativa sistemática dos eleitores, ao decidirem votar em um candidato que não necessariamente é a sua primeira opção, mas tornou-se a única opção viável para levar o oponente à derrota. Resumidamente, é uma estratégia mais ligada a objetivos do que a valores. O movimento de rejeição não é algo novo. ''É um fenômeno que sempre existiu em qualquer democracia, mas que fica mais evidente em tempos de muita polarização e quando temos eleições mais acirradas. No Brasil, conseguimos observar isso de forma mais cotidiana desde quando o anti-petismo começou a se intensificar e amos a observar votos "contra" o PT com mais frequência, por exemplo. Basicamente os eleitores deixam de votar no que seria o seu candidato favorito para votar em opções que sejam mais competitivas contra o candidato que esse eleitor mais rejeita. O dilema está entre votar no menos pior? Em Bolsonaro pelo movimento anti-petismo, ou em Lula por insatisfação com o governo bolsonarista''. E você, acha que muita gente vai votar no menos pior para a presidência do Brasil?
