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Para parte da população, o movimento militar foi uma resposta à instabilidade política e ameaças à ordem social
Um evento iniciado em 31 de março de 1964 no Brasil, resultou na deposição do presidente João Goulart, provocou mudanças significativas no parlamento, que foi fechado por quatro vezes durante o período onde as forças armadas assumiram o poder no país. Por 21 anos, o Brasil ou por restrições às liberdades civis, censura à imprensa e repressão política. Somente em 1985, o Congresso Nacional recuperou sua plenitude democrática. A redemocratização permitiu a retomada das eleições diretas e a participação ativa dos parlamentares na vida política do país. Alguns argumentam que o termo “intervenção” é mais neutro e descritivo. Eles veem o movimento de 1964 como uma resposta à instabilidade política e ameaças à ordem social. Essas pessoas podem enfatizar que o objetivo era restaurar a estabilidade e combater a corrupção, diante de um contexto da Guerra Fria e a polarização política no Brasil na época. Eles podem argumentar que a deposição de João Goulart foi uma resposta a tensões ideológicas e ameaças comunistas percebidas. No entanto, essa visão pode minimizar os abusos de direitos humanos e a repressão que ocorreram durante o período. Ignorar a censura, a tortura e a perseguição política pode ser problemático. Muitos historiadores e ativistas veem o termo “golpe” como mais apropriado. Eles apontam para a ruptura institucional, a supressão das liberdades civis e a longa duração do regime militar. Essas perspectivas críticas enfatizam os danos à democracia e os efeitos duradouros da intervenção militar no Brasil. Em resumo, a escolha entre “golpe”, “intervenção”, ''regime'' ou ''ditadura'', reflete diferentes interpretações históricas e políticas. É importante considerar todas as perspectivas e examinar os fatos para formar uma compreensão completa desse período conturbado da história brasileira.
