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Recentemente, o padre esteve envolvido em uma polêmica sobre uma proposta de I para investigar ONGs que fazem trabalho social na região
O Padre Júlio Lancellotti é um padre que coordena a Pastoral do Povo da Rua da Arquidiocese de São Paulo, organização de amparo às pessoas em situação de rua. Ele é pároco na Paróquia São Miguel Arcanjo, na Mooca, Zona Leste de São Paulo. Recentemente, o padre esteve envolvido em uma polêmica sobre uma proposta de I para investigar ONGs que fazem trabalho social na região da Cracolândia, no Centro de São Paulo, especialmente o Padre Júlio e o movimento A Craco Resiste. A proposta causou reação de outros vereadores, mas a I não foi aberta. A região da Cracolândia, em São Paulo, é conhecida por ser um local de grande concentração de usuários de drogas e pessoas em situação de rua. O trabalho das ONGs que atuam na região é fundamental para oferecer assistência e amparo a essas pessoas. Iniciativas comunitárias e ONGs podem colaborar na criação de espaços seguros e programas de inclusão social, ajudando a prevenir o uso de drogas e a marginalização. O enfrentamento da Cracolândia é um esforço contínuo que exige dedicação, colaboração e investimento em recursos e infraestrutura. No entanto, as políticas públicas voltadas para a Cracolândia têm sido alvo de críticas e polêmicas ao longo dos anos. Recentemente, quatro ONGs fizeram uma denúncia formal a relatores independentes das Nações Unidas, criticando abusos do poder público na operação policial realizada no início do mês na área de São Paulo conhecida como Cracolândia. Além disso, um vereador propôs a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (I) para investigar as ONGs que atuam com dependentes químicos da Cracolândia, na região central da capital paulista, ocupada por usuários e dependentes de drogas.
