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A psicóloga Cecília Rocha explica que a adolescência é um momento de agem, em que os filhos abandonam a infânciace assumem uma posição de busca pela própria autonomia e identidade
A relação entre pais e filhos envolve muita ternura e beleza, mas também grandes desafios que muitas vezes testam os limites das forças. Em qualquer fase da vida, elas am por apuros para criá-los, mas a adolescência é um dos períodos mais difíceis no que diz respeito a isso. A psicóloga e arteterapeuta Cecília Rocha explica que a adolescência é um momento de agem, em que os filhos abandonam a infância, onde são totalmente guiados pelos pais, e assumem uma posição de busca pela própria autonomia e identidade. Por isso, é natural que eles se afastem da família para buscar seus sonhos e desejos individuais. A escuta ativa é importante na relação entre mães e filhos adolescentes. Ou seja, "escutar, além das palavras, os gestos, o não dito", como orienta Cecília. Segundo ela, somente dessa maneira, você conseguirá perceber que muitos dos comportamentos do seu filho não têm nada a ver com você e sim com as demandas que a própria fase impõe. Junto com a escuta, é essencial respeitar os gostos, preferências, personalidade, interesses e tudo que envolva a identidade do adolescente. "As mães precisam compreender que seus filhos são seres únicos e singulares, muitas vezes, diferentes delas, e respeitar isso", pontua a psicóloga. Por fim, a especialista destaca a participação na vida dos filhos. "Mesmo que o tempo de convívio tenda a diminuir na adolescência, é importante se envolver nas coisas que são realmente importantes para eles, tais como atempos, dificuldades, medos e sonhos", recomenda.
